sabato 15 novembre 2014

AMA promove curso de formação sobre Autismo

Capacitar para melhor saber lidar com o público autista. É com esse objetivo que: Familiares, Psicólogos, Professores, Fonoaudiólogos, Pedagogos, Assistentes Sociais e pessoas de outras áreas estão participando de um curso de formação, ministrado pelos profissionais da AMA (Associação de Amigos dos Autistas do Piauí). O curso tem como tema: Metodologias de atendimento para pessoas com autismo e deficiência intelectual. Cerca de 20 pessoas se inscreveram e os encontros estão acontecendo na sede da entidade, à Rua José Clemente Pereira, 2384, próximo à ponte da Primavera, no Bairro Primavera.

O primeiro módulo já está no seu segundo encontro e trabalhou até o momento: O Autismo e suas especificidades; Autismo, Inclusão e formas de avaliar o aluno autista na escola regular; O ensino estruturado baseado no programa TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com outras Dificuldades Comunicativas) e os Níveis do TEACCH.

A Psicóloga da AMA, que também é uma das formadoras do curso, Ijaiza Maria da Paz Marques, afirma que neste segundo encontro está sendo trabalhado o método TEACCH., que trás como um dos principais benefícios, a ajuda a autistas com dificuldade na comunicação.
Ijaíza Marques e Fátima Orsano durante palestra no Curso de Formação da AMA

“É um método de ensino que está voltado para pais, professores e profissionais, pode ser adotado em clínicas e em outros ambientes, pois ele ajuda na organização das atividades, na rotina do dia a dia”, lembra Ijaiza Marques, a psicóloga.

Maria de Fátima Orsano, Professora da AMA que também ministrou palestra sobre o método TEACCH, ressalta que o programa ajuda nas atividades, e se bem utilizado, pode contribuir na rotina de crianças, jovens e adultos autistas. Mas, lembra que o desafio é maior para o profissional da educação em sala de aula, no ensino regular, em razão da diversidade dos estudantes.

“Em sala de aula o desafio é maior porque são muitos estudantes e o professor sendo único, tem que lidar com pessoas com características diferentes, e com níveis de autismo diferentes, nós temos ainda crianças que tem problemas de comportamento e dificuldade de aprendizagem. Se o professor organiza o ambiente com esse método terá um melhor resultado”, ratifica Fátima Orsano, professora da AMA.

Capacitar profissionais de todas as áreas, estudantes e pais para que possam escolher melhor as estratégias de atendimento a pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e Deficiência Intelectual, é o que deseja que até o final dos 7 encontros o curso possa proporcional, ressaltou a Coordenadora Pedagógica, Fátima Pinho.

“Todos os anos nós fazemos de um a dois cursos visando capacitar pais e profissionais. Nós colocamos a Deficiência Intelectual porque grande parte dos autistas tem Deficiência Intelectual e nós precisamos estar tratando sobre isso. Nós temos pessoas aqui de outras cidades e várias áreas, então nós estamos levando informações para estas pessoas, para estarem melhorando o conhecimento e a prática”, afirma Fátima Pinho, Coordenadora Pedagógica.

Rosália Sousa, Diretora da AMA e Fátima Pinho, Coordenadora Pedagógica

Atender com mais qualidade e diminuir os conflitos. As informações repassadas durante o curso, também ajudam os pais que têm algum problema, quando precisam levar o filho ou filha a alguns profissionais para serem acompanhados. O compartilhamento e a troca de experiências tem sido uma estratégia utilizada pela AMA para aproximar, compreender e saber como lidar com as pessoas autistas.

“Essa formação é importante porque a criança a partir do diagnóstico ela precisa do acompanhamento com alguns profissionais. Esse curso ele vem oferecer a formação para um grupo desses profissionais. Todos eles precisam estar envolvidos para saberem como podem realizar atendimento, acompanhamento e tratamento da pessoa com autismo. Este curso ele vem fortalecer esse conhecimento”, ressalta Rosália Sousa Oliveira, Diretora da AMA.


Pais e profissionais que participam do Curso de Formação da AMA

Profissionais ou voluntários, todos são levados a conhecer as características particulares da pessoa com autismo e a aprimorarem a prática ao se depararem com um determinado tipo de comportamento. A Fonoaudióloga Lorena Ibiapina, de uma clínica particular de Teresina, afirma que fez questão de fazer o curso para compreender ainda mais como se comportam as pessoas com autismo, pois de vez em quando, atende crianças com esse perfil.

“Eu resolvi fazer por conta de ter mais conhecimento, para poder atender os pacientes, como a AMA já é uma referência eu fiquei muito curiosa para entender o programa TEACCH, que eles estão implantando, já existia, mas eu ainda não conhecia foi por conta disso”, reitera Lorena Ibiapina, Fonoaudióloga.

A Psicóloga Marilena Ibiapina, diz que o curso vem reforçar o trabalho que a AMA já desenvolve. Por ser uma referência no Estado do Piauí, é a única a atender de forma gratuita, quanto mais os profissionais estiverem preparados para receberem a demanda que só cresce, (hoje são 120), terão condições de assistirem de forma adequada e prestarem orientação precisa e satisfatória todos os familiares.

“A AMA tem esse papel de divulgar e informar sobre o autismo e as pessoas estão mais abertas a conhecer um pouco mais sobre autismo. Quando as mães chegam à AMA, elas chegam sem chão, chegam sem saber o que fazer e nosso papel enquanto psicólogo é de acolher essa mãe, de explicar o que o autismo, falando das possibilidades que a criança vai ter de se desenvolver e a gente sabe que o diagnóstico precoce ainda é o melhor caminho”, finaliza, Marina Ibiapina, Psicóloga.

O curso tem previsão para ser concluído em 7 de dezembro. O próximo encontro, está marcado para sábado 22 de novembro nos turnos Matutino e Vespertino.


Assessoria AMA

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mercoledì 12 novembre 2014

Subvenção garante reforma do muro da AMA

Uma reivindicação antiga da Presidência, de funcionários e das famílias que têm filhos autistas assistidos pela AMA (Associação de Amigos dos Autistas do Piauí), está sendo realizada a reforma e a ampliação do muro que protege as instalações da entidade.
Interior da estrutura da AMA
Os recursos conseguidos junto aos vereadores da Câmara Municipal de Teresina, através de um recurso chamado de subvenção, que os vereadores têm direito e que podem ser doados para entidades que desenvolvam trabalho social. As subvenções são garantidas em Lei Municipal.
As obras no muro já foram iniciadas e tem previsão para serem finalizadas em 40 dias. Uma garagem também será construída. A elevação do muro vai possibilitar que a segurança das 120 pessoas, de 3 a 57 anos, assistidas seja reforçada. Os alunos são atendidos na modalidade AEE – Atendimento Educacional Especializado e mais de 50% deles também estudam na rede regular de ensino.
A Presidente, Aldine Mesquita, que está há um ano e meio à frente da entidade, e que foi uma das responsáveis pela busca desta ajuda, destaca que os vereadores foram sensíveis ao saberem que os recursos seriam aplicados em beneficio de autistas e seus familiares.

Aldine Mesquita  - Presidente da AMA

Como nós tínhamos o muro muito baixo ficava muito vulnerável e tirava o sono da gente. Os vereadores foram sensíveis e cada um deu a sua parcela de contribuição” ressalta Aldine Mesquista, Presidente da AMA.
Para ter acesso à ajuda financeira foi necessário que a AMA apresentasse um projeto ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente da SEMTCAS (Secretaria Municipal do Trabalho Cidadania e Ação Social) para aonde os recursos doados são enviados. Após a análise e aprovação, a entidade contratou os profissionais para executa a obra.
Esse recurso veio na hora certa, porque nós estávamos preocupados com a segurança das pessoas assistidas. Eu creio que vai dá um sossego para todos” afirma Aldine Mesquita, Presidente da AMA.
Assessoria AMA

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lunedì 10 novembre 2014

Pensamento do Dia!


Palestra de psiquiatra reúne mais de 20 famílias na AMA/PI


A palestra do Projeto “Tecendo uma Família”, que já está na 4ª edição, organizada pela assistência social da Associação de Amigos dos Autistas do Piauí (AMA), aconteceu neste último sábado, 9, e recebeu mais de 20 famílias na sede da AMA. O profissional convidado foi o médico psiquiátrica infantil, Ralph Webster, que tem experiência no trato com pessoas com transtorno do espectro do autismo.  
Palestra do médico psiquiatra Ralph Webster na sede da AMA/PI
Para Polliana Santos, a assistente social da AMA, o objetivo do evento, que ocorre um vez por semestre, é, principalmente, orientar mães e pais tanto em medicamentos quanto no comportamento de seus filhos.
“Estou coordenando o projeto “Tecendo uma Família”, que é voltado para o fortalecimento de vínculos comunitários, segurança de acolhidas e atendimentos as famílias, aquelas que já são atendidas e também para aquelas que estão na lista de espera, aguardando uma vaga. A palestra do Dr. Ralph é para orientar melhor as famílias, tirando dúvidas sobre medicamentos e comportamento”, explica a assistente social.
Médico psiquiatra Ralph Webster afirma ser gratificante a participação no evento

De acordo com o Dr. Ralph Webster, participar de um evento como este é gratificante por contribuir com as famílias dando maior segurança, perspectiva e informação. “A proposta da palestra é fazer uma roda de conversa e assim poder tirar as principais dúvidas das mães, dos pais e até mesmo dos profissionais da AMA. Participar é sempre gratificante! Poder divulgar conhecimento e abrir mais perspectiva para as pessoas através da informação”, revela o médico psiquiatra.
Segundo José Francisco Ribeiro, pai de José Guilherme, o custo do tratamento do filho chegava a R$ 350 reais por mês. Vale destacar que o tratamento era irregular e não atendia todas as necessidades da criança. Já na AMA, busca melhorias no tratamento do filho autista.
José Francisco Ribeiro almeja uma vaga na AMA para filho autista
“Oferece aqui muita coisa. Antigamente eu pagava particular psicólogo, fisioterapeuta e fonoaudiólogo, duas vezes por semana, das 14h às 17h. Aqui na AMA esse tratamento é gratuito,o que vai melhorar mais para gente lá em casa. Nesse período, a gente espera que ele melhore. O problema dele é a voz, porque ele não fala, só diz apenas mãe”, afirma José Ribeiro, que por enquanto aguarda juntamente com mais de 98 famílias uma vaga na AMA, mas mesmo assim, já foi convidado para a palestra e se fez presente.







Assessoria AMA

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domenica 9 novembre 2014

Trabalho da AMA é mostrado em programa de TV especial sobre autismo

O programa MN Repórter da Rede Meio Norte conversou com famílias assistidas pela Associação de Amigos dos Autistas do Piauí

A AMA (Associação de Amigos dos Autistas do Piauí) teve o trabalho mostrado no programa MN Repórter da Rede Meio Norte. Famílias assistidas pela entidade foram ouvidas, falaram sobre a importância do trabalho desenvolvido pela equipe multiprofissional e destacaram como a sociedade percebe a pessoa com autismo. O programa é apresentado por Pedro Borges e Kátia Rodrigues, com reportagens de Julimar Silva.

A atual Presidente da AMA, Aldine Mesquita foi entrevistada no estúdio do programa. Ela falou sobre os desafios atuais da entidade.

Foto You Tube - Kátia Rodrigues e Aldine Mesquita durante entrevista no programa MN Repórter

“Nosso principal desafio é acalmar aqueles pais que no momento em que eles recebem diagnóstico e ficam sem chão. E aí quando eles chegam na AMA, a AMA tem esse papel de acolher. É aonde entra o psicólogo, o assistente social com a informação. Pra tentar informar à família o que é autismo”, ressalta Aldine Mesquita.


A AMA é uma entidade sem fins lucrativos, que assiste pessoa com autismo e outros transtornos de desenvolvimento, através da prestação de serviços educacionais, além de reabilitação e integração social. Além disso, apoia, informa e treina as famílias realizando capacitação de profissionais, dentre outras atividades.

Desde que foi fundada em 29 de janeiro de 2000, o trabalho tem sido intensificado. Hoje os 120 autistas na faixa etária de 3 a 57 anos são assistidos por uma equipe multiprofissional composta por: Psicólogos, Assistentes Sociais, Fonoaudiólogos, Professores, Fisioterapeutas, Educadores Físicos, além de voluntários que também contribuem com o trabalho desenvolvido pela associação.

A Associação de Amigos dos Autistas do Piauí tem parcerias firmadas com a: SEDUC - Secretaria Estadual de Educação; SEMEC – Secretaria Municipal de Educação; e SEMTCAS – Secretaria Municipal do Trabalho Cidadania e de Assistência Social, que cedem os profissionais da educação, assistência psicossocial para que a entidade possa funcionar dentro do que preconiza a legislação.

Enquanto trabalha para ampliar o atendimento de uma grande demanda reprimida que está na fila de espera e hoje chega a 95 pessoas com autismo, quase a totalidade dos 120 atuais, os profissionais, busca-se continuamente mais aprimoramento das atividades desenvolvidas.

Assessoria AMA

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Famílias com filhos autistas têm acesso a políticas públicas através AMA-PI

“Nós atuamos no fortalecimento dos vínculos familiares, sociais e comunitários”, Poliana Santos diz Assistente Social da AMA.

O conhecimento sobre autismo aumentou. Essa é uma constatação de profissionais, pais e voluntários que diariamente lidam com crianças, jovens e adultos com o Transtorno do Espectro Autista.

No Piauí a AMA (Associação de Amigos dos Autistas do Piauí), que funciona no bairro Primavera na Zona Norte de Teresina, assiste 120 autistas na faixa etária de 3 a 57 anos e seus familiares. Além disso, contribui para que a sociedade amplie a compreensão sobre este público todo especial.

Atualmente, a ONG (Organização Não-Governamental) é a única no estado a oferecer um atendimento gratuito a quem procura informações sobre o autismo. Diariamente a Assistente Social da AMA, Poliana Santos, realiza o acompanhamento de pais e filhos que são assistidos na entidade. Ela ressalta a importância do Serviço Social que já existe desde 2007 e tem facilitado o acesso a diversas políticas públicas.

Poliana Santos - Assistente Social da AMA

“Esse trabalho é feito na forma de atendimento, apoio e encaminhamento à rede municipal, estadual e até a federal, onde nós atuamos no acesso a esses benefícios, assegurando os direitos da pessoa com deficiência e direitos também da família, com relação a todas as políticas públicas de saúde, de educação, de assistência social, de habitação. Além disso, nós atuamos no fortalecimento dos vínculos familiares, sociais e comunitários”, reforça Poliana Santos, Assistente Social da AMA.

O autismo é classificado, como: leve, moderado e severo. As formas leves afetam o comportamento e restringem a interação social, mas as outras áreas de desenvolvimento são preservadas. Neste caso, muitas pessoas vivem anos até mesmo sem receber o diagnóstico, pois o comportamento de crianças, jovens e adultos autistas é confundido com o de pessoas tímidas.

Na outra ponta, a forma severa é definida pela deficiência intelectual mais grave. Neste caso, a comunicação verbal e não verbal quase que totalmente comprometida e o autista, não consegue interagir socialmente ou consegue manifestar afeto até mesmo para com os pais.

Acompanhamento AMA-PI

Um exemplo é o de Jeovânia da Costa, do povoado Mata Pasto zona rural de Teresina, que conheceu a AMA, após o filho ter sido diagnosticado com autismo leve aos 2 anos e 8 meses. Ela afirma que reagiu naturalmente à notícia e logo foi buscar ajuda. Como havia muitas famílias na fila de espera, só há dois meses conseguiu uma vaga na AMA. Além de encarar o filho como alguém sem qualquer deficiência, a mãe compreendeu que o garotinho Fernando José com 3 anos, precisava de um acompanhamento. Hoje ela reforça o quanto o trabalho dos profissionais da AMA tem sido fundamental para o desenvolvimento do filho. Quando chegou à entidade, Fernando tinha dificuldades na fala e não conseguia pronunciar muito bem as palavras.

Jeovânia da Costa - Mãe de criança autistas do povoado Mata Pasto

“O meu filho não conseguia desenvolver a fala, a gente não entendia nada do que ele dizia, e ele só falava coisas repetitivas. Lá em Mata Pasto nós temos o médico da família que encaminhou. A própria pessoa que diagnosticou, foi que fez o encaminhamento e indicou que existia a AMA em Teresina. Ele já estuda aqui na AMA há dois meses, no turno da tarde, segunda e quarta”, lembra a mãe Jeovânia Costa.

As dúvidas que antes só se multiplicavam, agora estão sendo sanadas a cada vez que aparecem. Mais do que um local aonde vai buscar o desenvolvimento do filho, Jeovânia passou a considerar a AMA a sua segunda casa. Ao olhar para o passado e enxergar as vitórias de Fernando a cada dia, à agora “família”, ela tem uma verdadeira gratidão pelo trabalho dos profissionais, que é feito com o afeto e o cainho necessário.

“Agora eu não tenho mais dúvidas né, mas quando eu tenho qualquer dúvida eu venho aqui e converso com a Assistente Social. É um mundo novo, tudo é novidade pra a gente. A AMA é importante pra tudo. Ele se desenvolveu mais depois desses dois meses que ele tá aqui. Não tem explicação, não dá pra a gente dizer o tanto que é importante. A gente adotou a AMA como uma família mesmo”, reafirma, Jeovânia.

Assessoria AMA

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venerdì 7 novembre 2014

Pais e profissionais da AMA reúnem sociedade em ação que transforma vidas

O Bingo beneficente reuniu familiares amigos e voluntários na sede da instituição no bairro Primavera

Uma festa de solidariedade foi no que se transformou o um Bingo Beneficente – Especial Halloween, realizado na sede da AMA-Associação de Amigos dos Autistas do Piauí, no bairro Primavera, na tarde da última sexta feira (31/10). A ação em favor da instituição reuniu familiares, parentes, amigos e pessoas da sociedade que contribuem voluntariamente com a causa da pessoa com autismo.

O evento que tinha como objetivo, reformar os banheiros da sede instituição filantrópica, começou às 15h e seguiu até a noite. A banda Teen Nexo 7 se apresentou e animou o público presente. Os cinco adolescentes se apresentaram voluntariamente e também deram a parcela de contribuição em prol da AMA.

Anúncio do Bingo beneficente

A Presidente da AMA Aldine Mesquita, ressalta que o evento acontece periodicamente e envolve toda a comunidade do entorno da ONG, além das mães, que participam da organização, produzindo alguns das iguarias que são vendidas no evento.

“Esse evento é importante, porque a Assistente Social conseguiu mobilizar as mães a participarem da elaboração do projeto. Então cada uma tem uma função. Nós temos comidas típicas e atrações musicais e todos são voluntários”, reforça a Presidente.

Quem participou do Bingo, concorreu a: 01 Chaleira, 01 Cafeteira, 01 Bolsa Artesanal, 01 Kit Natura Kaiak (masculino), e 04 Potes da Tupperwere. O valor da cartela foi de R$ 2,00. Entre uma e outra chamada do Bingo, o público aproveitava as iguarias preparadas pelas mães de alunos autistas que são assistidos na AMA, como: Creme de Galinha, Bolos, Pipoca ou compravam camisetas e bijuterias.

A Assistente Social da AMA Poliana Santos, uma das organizadoras do evento, ressalta que o momento é mais do que um Bingo, representa convivência, sociabilidade e confraternização entre os pais de crianças autistas, pois como os horários de acompanhamento dos filhos são alternados durante a semana na instituição, eles quase não se encontram. Foi o que também ressaltou a Coordenadora Pedagógica Fátima Pinho, sobre um dos objetivos do evento.

 Poliana Santos - Assistente Social da AMA
“As mães participaram de todas as etapas, elas decidiram horário, as atrações, foram atrás de parceiros. Mas esse momento é de fortalecimento de vínculos, para que elas se sentissem mais ativas na Associação. É um momento de socialização, de interação tanto entre as famílias, que têm filhos com autismo e que não têm autismo, e é uma festa diferente, porque eles nunca tiveram acesso a uma festa de Halloween”, diz a Assistente Social.

“Essa oportunidade que a gente tem de reunir as famílias dos turnos da manhã e da tarde para essa interação social, quanto de arrecadar fundos em benefícios da instituição”, ressalta a Fátima Pinho, Coordenadora Pedagógica.

Na ocasião, Carlos Rocha - Secretário Executivo da SEMTCAS representou o Prefeito de Teresina Firmino Filho e reforçou o compromisso do município em continuar as parcerias que já existem com a AMA.

“Sabemos do esforço e do trabalho que a AMA tem desenvolvido com competência e estamos renovando os votos de parceria com este projeto, nós oferecemos alguns instrutores hoje, mas tem todo um zelo da AMA com o trabalho desenvolvido”, ressalta Carlos Rocha.

Carlos Rocha - Secretário Executivo da SEMTCAS
No evento, pessoas que passaram a admirar o trabalho educacional e de orientação da AMA às famílias com filhos autistas, também compareceram. O estudante Marcos Almeida descobriu um pouco mais sobre autismo ao apresentar um trabalho na faculdade onde estuda. Após fazer uma visita à Associação de Amigos dos Autistas do Piauí, não conseguiu mais ficar distante do projeto, pela importância que ele tem para a sociedade.

“Através de uma disciplina na faculdade nós passamos a conhecer um pouco sobre Autismo. E hoje estamos aqui prestigiando este evento que está maravilhoso. Nós lá na faculdade somos mais de 60 alunos e eu tenho certeza que eles passaram a reconhecer o trabalho da AMA”, disse, Marcos Almeida, estudante do curso de Enfermagem da faculdade AESPI-FAPI,

Cleonice Rocha e Marcos Almeida
A professora da rede regular de ensino do município de Teresina, Cleonice Rocha, diz que conheceu a AMA, a partir do trabalho que desenvolve em sala de aula com alunos autistas. Ela reforça a necessidade das pessoas conhecerem mais sobre o transtorno do expectro autista, para que todos na sociedade possam encarar a pessoa com autismo sem preconceito, compreendendo porque elas se comportam de uma forma mais reservada.

“Antes de autista, a pessoa é assim como eu e como você, nós devemos encarar a pessoa com autismo, não pela condição que ela tem, mas como um ser humano que merece a compreensão e atenção de todos”, diz a professora.

E em um momento mais que descontraído, tanto quem foi caracterizado, como estava o filho de seu José Francisco, o garoto Julio César de 9 anos, diagnosticado com autismo desde os 3 anos de idade, que estava vestido de Pirata, ou ainda, outros que colocaram apenas uma máscara, em alusão ao festa especial de Halloween, aproveitou o momento de descontração. Erivan Sousa, que também é pai de uma criança autismo, ressaltou a importância do evento.

Erivan Sousa - Pai de criança autista
“A AMA é primordial, é como a água. Esse momento nós estamos aqui para arrecadar fundos para a instituição continuar funcionando, mas também para que todos os pais se confraternizem. É que tem pais que começam ser atendidos pela manhã e depois passam para a tarde, e perdem o contato, e nesses eventos a gente se encontra”, ressalta Erivan.

Nexo 7
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giovedì 6 novembre 2014

Palestra discute protagonismo familiar em grupos comunitários na AMA/PI

O psiquiatra e professor Ralph Webster vai discutir, na tarde deste sábado, 8, às 13:0h0 sobre “O protagonismo das famílias através da construção compartilhada de espaços e ações multiplicadoras em seus grupos comunitários”, na sede da Associação de Amigos  dos Autistas do Piauí (AMA), localizada na zona norte Teresina, bairro Primavera.

A palestra faz parte do projeto “Tecendo uma Família”, que já está na 4ª edição e uma iniciativa da assistência social da AMA, organizada pela profissional Polliana Santos. O objetivo do evento é contribuir para a promoção das famílias da AMA/PI como agentes de transformação e enfrentamento coletivo das condições econômicas, sociais e políticas que as têm fragilizado.

De acordo com a presidente da Ama/PI, Aldine Mesquita, as palestras contribuem para o conhecimento de quem convive com pessoas autistas e com quem busca conhecer mais sobre o autismo.
Sede da AMA no Piauí, localizada na zona norte de Teresina, bairro Primavera

Esse tipo de evento, sem dúvidas, ajuda as pessoas que convivem de perto com o autismo, tendo familiares ou amigos com esse transtorno. E é isso que queremos, que mais pessoas possam conhecer e saber como lidar com os autistas”, garante a presidente da AMA no Piauí.

Aldine Mesquita, que também é pedagoga, vive a realidade dentro da própria casa, com seu filho de apenas 17 anos, afirma que antes era bem mais difícil de lidar com o autismo.
“Há 17 anos, tive muita dificuldade em saber como lidar com uma pessoa autista, e essa pessoa é meu filho. E hoje, após muitas lutas, continuo na busca de mais conhecimentos sobre o autismo. E ainda, poder contribuir para tornar as famílias mais informadas e atualizadas, por meio de palestras e eventos que aproxime a comunidade e a sociedade”, revela Aldine Mesquita.

A Associação de Amigos dos Autistas no Piauí é uma instituição sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública municipal e estadual, tem atendido 120 autistas no Piauí, fornecendo atendimento educacional especializado com intervenções profissionais das áreas de Pedagogia, Psicopedagogia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Educação Física, Arte Terapia e Serviço Social.

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