domenica 9 novembre 2014

Famílias com filhos autistas têm acesso a políticas públicas através AMA-PI

“Nós atuamos no fortalecimento dos vínculos familiares, sociais e comunitários”, Poliana Santos diz Assistente Social da AMA.

O conhecimento sobre autismo aumentou. Essa é uma constatação de profissionais, pais e voluntários que diariamente lidam com crianças, jovens e adultos com o Transtorno do Espectro Autista.

No Piauí a AMA (Associação de Amigos dos Autistas do Piauí), que funciona no bairro Primavera na Zona Norte de Teresina, assiste 120 autistas na faixa etária de 3 a 57 anos e seus familiares. Além disso, contribui para que a sociedade amplie a compreensão sobre este público todo especial.

Atualmente, a ONG (Organização Não-Governamental) é a única no estado a oferecer um atendimento gratuito a quem procura informações sobre o autismo. Diariamente a Assistente Social da AMA, Poliana Santos, realiza o acompanhamento de pais e filhos que são assistidos na entidade. Ela ressalta a importância do Serviço Social que já existe desde 2007 e tem facilitado o acesso a diversas políticas públicas.

Poliana Santos - Assistente Social da AMA

“Esse trabalho é feito na forma de atendimento, apoio e encaminhamento à rede municipal, estadual e até a federal, onde nós atuamos no acesso a esses benefícios, assegurando os direitos da pessoa com deficiência e direitos também da família, com relação a todas as políticas públicas de saúde, de educação, de assistência social, de habitação. Além disso, nós atuamos no fortalecimento dos vínculos familiares, sociais e comunitários”, reforça Poliana Santos, Assistente Social da AMA.

O autismo é classificado, como: leve, moderado e severo. As formas leves afetam o comportamento e restringem a interação social, mas as outras áreas de desenvolvimento são preservadas. Neste caso, muitas pessoas vivem anos até mesmo sem receber o diagnóstico, pois o comportamento de crianças, jovens e adultos autistas é confundido com o de pessoas tímidas.

Na outra ponta, a forma severa é definida pela deficiência intelectual mais grave. Neste caso, a comunicação verbal e não verbal quase que totalmente comprometida e o autista, não consegue interagir socialmente ou consegue manifestar afeto até mesmo para com os pais.

Acompanhamento AMA-PI

Um exemplo é o de Jeovânia da Costa, do povoado Mata Pasto zona rural de Teresina, que conheceu a AMA, após o filho ter sido diagnosticado com autismo leve aos 2 anos e 8 meses. Ela afirma que reagiu naturalmente à notícia e logo foi buscar ajuda. Como havia muitas famílias na fila de espera, só há dois meses conseguiu uma vaga na AMA. Além de encarar o filho como alguém sem qualquer deficiência, a mãe compreendeu que o garotinho Fernando José com 3 anos, precisava de um acompanhamento. Hoje ela reforça o quanto o trabalho dos profissionais da AMA tem sido fundamental para o desenvolvimento do filho. Quando chegou à entidade, Fernando tinha dificuldades na fala e não conseguia pronunciar muito bem as palavras.

Jeovânia da Costa - Mãe de criança autistas do povoado Mata Pasto

“O meu filho não conseguia desenvolver a fala, a gente não entendia nada do que ele dizia, e ele só falava coisas repetitivas. Lá em Mata Pasto nós temos o médico da família que encaminhou. A própria pessoa que diagnosticou, foi que fez o encaminhamento e indicou que existia a AMA em Teresina. Ele já estuda aqui na AMA há dois meses, no turno da tarde, segunda e quarta”, lembra a mãe Jeovânia Costa.

As dúvidas que antes só se multiplicavam, agora estão sendo sanadas a cada vez que aparecem. Mais do que um local aonde vai buscar o desenvolvimento do filho, Jeovânia passou a considerar a AMA a sua segunda casa. Ao olhar para o passado e enxergar as vitórias de Fernando a cada dia, à agora “família”, ela tem uma verdadeira gratidão pelo trabalho dos profissionais, que é feito com o afeto e o cainho necessário.

“Agora eu não tenho mais dúvidas né, mas quando eu tenho qualquer dúvida eu venho aqui e converso com a Assistente Social. É um mundo novo, tudo é novidade pra a gente. A AMA é importante pra tudo. Ele se desenvolveu mais depois desses dois meses que ele tá aqui. Não tem explicação, não dá pra a gente dizer o tanto que é importante. A gente adotou a AMA como uma família mesmo”, reafirma, Jeovânia.

Assessoria AMA

Contatos: (86) 3216-3385/9522-2404/9969 5288

Nessun commento:

Posta un commento